Relatório de Indicadores - Resíduos Químicos
A Seção Ambiental - Prefeitura Universitária gerencia e executa as atividades referentes à coleta interna, segregação, acondicionamento e destinação final dos resíduos químicos perigosos, gerados na UFABC, conforme às normas e procedimentos definidos pela Comissão de Gerenciamento de Resíduos da UFABC (CoGRe). Em 2023, a Seção Ambiental monitora três indicadores: coleta (geração), origem e segregação (compatibilidade e reatividade) dos resíduos químicos perigosos gerados na UFABC.
A tabela 1, gráfico 1 e 2 apresentam a quantidade de coleta de resíduos químicos, em kg e litros, no câmpus Santo André.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
O gráfico 3 apresenta a porcentagem dos laboratórios demandantes de coleta de resíduos químicos, por centro ou área, no câmpus Santo André. O gráfico 4 e 5 apresentam a origem, por local (blocos), no câmpus Santo André.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
A tabela 2 e gráfico 6 e 7 apresentam a segregação por compatibilidade e reatividade distribuídos nos grupos: Ácidos, Bases, Cianetos, Orgânicos halogenados, Orgânicos não halogenados, Metais pesados, Oxidantes, Peróxidos, Reativos em água, Sais, Aquoso sem metais pesados, Sulfetos.
Tabela 2 - Segregação dos resíduos químicos coletados no câmpus Santo André.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
Fonte: Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, 2023.
Comentários metodológicos: Os laboratórios geradores (unidades geradoras), mediante agendamento prévio, solicitam à Seção Ambiental - Prefeitura Universitária, via Central de Serviços, a coleta interna dos resíduos químicos perigosos. Após a coleta interna, os resíduos são segregados e armazenados no abrigo temporário da UFABC. A etapa de segregação ocorre por compatibilidade e reatividade dos resíduos químicos no momento e local de sua geração, de acordo com as suas características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos (Cogre, 2022).
Periodicamente, o responsável químico monitora, sistematiza as informações, emite o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e solicita à empresa terceirizada a coleta externa para destinação final - incineração. A quantificação ocorre por pesagem no momento da coleta externa.
A destinação e o tratamento de forma ambientalmente correta é de extrema importância para o meio ambiente, entretanto é necessário analisar sob a ótica de identificar estratégias e possibilidades de diminuição da geração de resíduos. Segundo os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), após a geração dos resíduos, deve-se verificar a possibilidade da reutilização do mesmo, seguida da reciclagem e posteriormente do tratamento, antes que os resíduos gerados sejam descartados como rejeitos.
Nesta direção, conforme discutido pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos da UFABC (PIGRE, 2022, p.28): “o planejamento de experimentos e atividades realizadas em laboratórios deve ser feito com previsão da geração de resíduos, buscando sempre minimizá-la ou quando possível eliminá-la, principalmente em relação à proporção de resíduos perigosos que são inevitavelmente gerados. O trabalho em microescala, por exemplo, é uma forma de redução da geração de resíduos e permite a diminuição de custos financeiros, desde a compra de reagentes químicos até posteriores tratamentos e a destinação final. No entanto, é necessário avaliar o procedimento experimental e o investimento em vidrarias de tamanhos menores.”
Acesse aqui: Gestão do processo de coleta de resíduos químicos na UFABC.
Referências
CoGRe - Comissão de Gestão de Resíduos. Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da UFABC (PIGRe – UFABC). [recurso eletrônico] / Fundação Universidade Federal do ABC. São Paulo, 2022. 61 p. Disponível em: https://www.ufabc.edu.br/administracao/conselhos/comissoes-assessoras-consepe/comissao-de-gestao-de-residuos/pigre. Acesso em: 31 mar. 2023.
BRASIL. (2010) Lei nº 12.305, de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
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