Monitoramento de Geração de Resíduos Químicos 2025
A Seção Ambiental - Prefeitura Universitária gerencia e executa as atividades referentes à coleta interna, segregação, acondicionamento e destinação final dos resíduos químicos perigosos, gerados na UFABC, conforme às normas e procedimentos definidos pela Comissão de Gerenciamento de Resíduos da UFABC (CoGRe).
A Seção Ambiental monitora três indicadores: coleta interna (transporte do laboratório ao abrigo temporário), origem (local de geração) e segregação (distribuição conforme compatibilidade e reatividade) dos resíduos químicos perigosos gerados na UFABC.
A tabela 1, gráfico 1 e 2 apresenta a quantidade total de coleta de resíduos químicos, em kg e litros, no câmpus Santo André.
Tabela 1 - Coleta interna de resíduos químicos nos câmpus Santo André.
O gráfico 3 apresenta a porcentagem dos laboratórios demandantes de coleta de resíduos químicos, por centro ou área, no câmpus Santo André. O gráfico 4 e 5 apresentam a origem, por local (blocos), no câmpus Santo André.
A tabela 2 e gráfico 6 e 7 apresentam a segregação por compatibilidade e reatividade distribuídos nos grupos: Ácidos, Bases, Cianetos, Orgânicos halogenados, Orgânicos não halogenados, Metais pesados, Oxidantes, Peróxidos, Reativos em água, Sais, Aquoso sem metais pesados, Sulfetos, Embalagens contaminadas, Vidrarias e utensílios contaminados.
Comentários metodológicos:
A gestão dos resíduos químicos perigosos na UFABC é um processo que envolve a cooperação entre os laboratórios geradores e a Seção Ambiental da Prefeitura Universitária.
- Segregação e coleta interna: A segregação dos resíduos ocorre na sua origem: os laboratórios geradores. Conforme orientações do PIGRe (2022), os resíduos são separados por compatibilidade e reatividade, de acordo com as suas características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos (Cogre, 2022). Mediante agendamento prévio, via Central de Serviços, os laboratórios solicitam a coleta interna. Uma vez coletados, os resíduos são transportados e armazenados no abrigo temporário da UFABC, aguardando as próximas etapas.
- Coleta externa e destinação final: periodicamente, o responsável químico monitora, sistematiza as informações e, por fim, emite o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR). A partir da emissão do MTR, é solicitada à empresa terceirizada a coleta externa para destinação final ambientalmente adequada.
- Aquisição e uso dos dados: Os dados de geração apresentados neste relatório são coletados a partir dos formulários de agendamento (Central de Serviços) preenchidos pelos laboratórios geradores. Trata-se de valores aproximados, pois a pesagem final e precisa dos resíduos químicos ocorre somente após a coleta externa.
A destinação e o tratamento de forma ambientalmente correta são de extrema importância para o meio ambiente, entretanto é necessário analisar sob a ótica de identificar estratégias e possibilidades de diminuição da geração de resíduos. Segundo os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), após a geração dos resíduos, deve-se verificar a possibilidade da reutilização do mesmo, seguida da reciclagem e posteriormente do tratamento, antes que os resíduos gerados sejam descartados como rejeitos.
Nesta direção, conforme discutido pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos da UFABC (PIGRE, 2022, p.28): “o planejamento de experimentos e atividades realizadas em laboratórios deve ser feito com previsão da geração de resíduos, buscando sempre minimizá-la ou quando possível eliminá-la, principalmente em relação à proporção de resíduos perigosos que são inevitavelmente gerados. O trabalho em microescala, por exemplo, é uma forma de redução da geração de resíduos e permite a diminuição de custos financeiros, desde a compra de reagentes químicos até posteriores tratamentos e a destinação final. No entanto, é necessário avaliar o procedimento experimental e o investimento em vidrarias de tamanhos menores.”
Acesse aqui: Gestão do processo de coleta de resíduos químicos na UFABC.
Referências
Comissão de Gestão de Resíduos - CoGRe. Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da UFABC (PIGRe – UFABC). [recurso eletrônico] / Fundação Universidade Federal do ABC. São Paulo, 2022. 61 p. Disponível em: https://www.ufabc.edu.br/administracao/conselhos/comissoes-assessoras-consepe/comissao-de-gestao-de-residuos/pigre. Acesso em: 31 mar. 2023.
BRASIL. (2010) Lei nº 12.305, de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
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